A farsa que matou Renan e a impunidade dos farsantes adoradores de Didier Raoult

30.05.2023
Do portal BRASIL247,29.05.23

Renan Antunes de Oliveira morreu depois de ser submetido a uma mentira, uma das mais cruéis e mortais mentiras desse século 21


Cientistas franceses fecharam o cerco em torno do farsante Didier Raoult. O jornalista Renan Antunes de Oliveira merecia estar aqui para acompanhar o desfecho desse caso.

Renan era obsessivo com a principal e mais romântica missão do jornalismo: a busca da verdade, onde estiver, por mais ameaçadora, disforme, gasosa e inatingível que possa parecer.

O repórter gaúcho entrava em infernos em busca do que seria a verdade. Morreu depois de ser submetido a uma mentira, uma das mais cruéis e mortais mentiras desse século 21.

A mentira dos milagres da cloroquina foi usada contra Renan. O jornalista foi uma das primeiras vítimas de uma farsa patrocinada pelo governo Bolsonaro.

Uma mentira que correu solta durante a pandemia, sem nenhum gesto mais forte do Ministério Público.

Foi assim que a verdade buscada pelo jornalismo, afrontada desde o começo do bolsonarismo pelas fake news do gabinete do ódio e dos tios do zap, quase perdeu a guerra na pandemia.

Renan foi uma das perdas humanas do começo dessa guerra. Em abril de 2020, quando a pandemia recém havia sido configurada como tal pela OMS, o jornalista foi diagnosticado com Covid durante uma consulta com sintomas de gripe em Florianópolis.

Antes da confirmação da suspeita, um médico prescreveu a cloroquina, que iniciava suas aparições como remédio milagroso. Renan morreu dias depois, em 19 de abril, de uma parada cardíaca.

Um exame revelaria, um dia antes da sua morte, que ele poderia ter tido gripe, mas não estava com Covid.

Renan morreu aos 71 anos possivelmente pelos efeitos colaterais do remédio envolvido numa pilantragem milionária de laboratórios, Bolsonaro, militares e gangues de vampiros da pandemia.

E agora ficamos sabendo, nesse início de semana, que 16 grandes organizações francesas de pesquisas científicas pediram a condenação de Didier Raoult.

O médico foi o maior propagandista mundial da cloroquina para a Covid, a partir de experimentos fraudados no seu Instituto Hospitalar Universitário de Doenças Infecciosas de Marselha.

Raoult era citado quase todos os dias, na CPI do Genocídio do Senado, como o responsável pelo milagre da alta imunidade de Rancho Queimado.

A cidadezinha catarinense estaria protegida pelo uso massivo de cloroquina e do kit Covid de Bolsonaro, segundo o senador gaúcho Luis Carlos Heinze.

O francês era o guru do senador. Rancho Queimado era o modelo mundial do êxito do farsante.

Até hoje, o médico e os pregadores da cloroquina estão impunes na França, mesmo que o próprio Raoult tenha admitido que seus testes clínicos não provavam nada.

As 16 organizações científicas que pedem a condenação dele observam que a difusão da cloroquina induziu ao erro, à morte e também ao descrédito da ciência.

Renan Antunes de Oliveira não deveria ter tomado cloroquina, porque tinha uma saúde frágil e porque não precisava tomar nada contra Covid.

Mas o Brasil consumiu cloroquina como se consome aspirina. Dos mais de 700 mil mortos brasileiros por Covid, quantos foram vítimas do uso do remédio milagroso?

A condescendência do Conselho Federal de Medicina, a omissão da Anvisa, o distanciamento do Ministério Público, a cumplicidade dos governos estaduais – tudo contribuiu para que a cloroquina fosse distribuída sem controles.

Dos 79 nomes citados no relatório da CPI do Senado, por crimes cometidos na pandemia, muitos estão evolvidos diretamente com a propaganda e/ou a participação na distribuição do Kit Covid, entre os quais empresários que se infiltraram no gabinete paralelo do Ministério da Saúde.

Nenhum foi indiciado até hoje. Os propagandistas e vendedores de cloroquina, os vampiros que ofereciam vacinas inexistentes e os sabotadores da imunização estão impunes.

Os únicos punidos até agora pela Justiça Federal, em primeira instância, por ação do Ministério Público, são um laboratório, uma associação médica e entidades envolvidas em um caso de produção e publicidade do remédio de Bolsonaro.


Todos foram considerados cúmplices na divulgação de material de propaganda com os efeitos milagrosos da cloroquina, mesmo que os estudos científicos já indicassem o contrário.

Mas quem mais, além do MP e da Justiça Federal no Rio Grande do Sul, tem outros exemplos de punição a oferecer?

Quem leva a sério a possibilidade de manutenção da condenação de primeira instância e da multa de R$ 55 milhões, considerando-se os precedentes e a lentidão da Justiça?

Renan deveria estar aqui para nos ajudar a perseguir essa resposta.
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Fonte:https://www.brasil247.com/blog/a-farsa-que-matou-renan-e-a-impunidade-dos-farsantes-adoradores-de-didier-raoult

STF aceita mais 131 denúncias ligadas a atos golpistas

29.05.2023
Do portal AGÊNCIA BRASIL
Por Felipe Pontes - Repórter da Agência Brasil - Brasília



Nenhuma das 1.390 acusações apresentadas pela PGR foi rejeitada

A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) votou por tornar réus mais 131 denunciados por participação nos atos golpistas de 8 de janeiro, quando as sedes dos Três Poderes da República, em Brasília, foram invadidas e depredadas por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Com isso, chegam a 1.176 ações penais abertas contra pessoas envolvidas no episódio. Até o momento, nenhuma das 1.390 acusações formais apresentadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR) foi rejeitada. A análise sobre o recebimento ou não das 214 denúncias restantes ainda não foi marcada.

Nesse lote mais recente de denúncias, a principal acusação, em todos os casos, é a de incitação à animosidade das Forças Armadas contra Poder constituído e de associação criminosa. As denúncias têm como alvo pessoas presas no acampamento montado em frente ao Quartel-General do Exército, em Brasília, no dia seguinte aos ataques.

Os recebimentos das denúncias estão sendo julgados no plenário virtual, em que os ministros têm uma janela de tempo para votar remotamente, sem deliberação presencial. A análise desse sexto grupo de denúncias está marcada para durar até as 23h59 desta segunda-feira (29).

Até o momento, votaram pelo recebimento dessa nova leva o relator, ministro Alexandre de Moraes, e os ministros Dias Toffoil, Cármen Lúcia, Gilmar Mendes, Rosa Weber e Edson Fachin. Assim como nas vezes anteriores, divergiram os ministros André Mendonça e Nunes Marques. Ainda faltam os votos de Luís Roberto Barroso e Luiz Fux.

Com o recebimento da denúncia e abertura de ação penal, começa nova fase de instrução do processo, em que são ouvidas testemunhas de defesa e acusação, por exemplo. Somente ao final dessa etapa que o STF deverá julgar, no caso a caso, eventual condenação dos réus. Não há prazo para que isso ocorra.

Do total de denúncias já recebidas, 225 dizem respeito a pessoas acusadas de participação direta nos ataques aos prédios públicos. Nesse caso, elas são acusadas de crimes como tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e depredação de patrimônio público protegido, entre outros.

Todos os julgamentos sobre o recebimento ou não das denúncias estão sendo realizados dentro de dois inquéritos, que têm como alvo incitadores e praticantes dos atos golpistas, respectivamente.

Há ao menos mais dois inquéritos no Supremo relacionados ao 8 de janeiro, que têm como alvo eventuais financiadores e autoridades suspeitas de omissão diante dos ataques. À frente das investigações, a PGR ainda não apresentou denúncias nesses processos, que se encontram ainda em fase de investigação pela Polícia Federal (PF), na operação denominada Lesa Pátria.

Edição: Valéria Aguiar

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Fonte:https://agenciabrasil.ebc.com.br/justica/noticia/2023-05/stf-aceita-mais-131-denuncias-ligadas-atos-golpistas

As mídias socias e manipulação dos conflitos de guerra

26.05.2023
Editado por Irineu Messias


"War in 140 Characters" é um livro fascinante e perspicaz escrito por David Patrikarakos. O livro explora a maneira como as mídias sociais, em particular o Twitter, estão mudando a natureza da guerra e do conflito.

O autor apresenta uma análise detalhada de como as redes sociais foram usadas por grupos terroristas, governamentais e militares para propaganda de restrição, recrutar membros e influenciar a opinião pública. Ele também explora como as mídias sociais estão mudando a forma como as pessoas experimentam e entendem a guerra.


Uma das coisas mais impressionantes sobre o livro é a maneira como o autor consegue equilibrar uma análise cuidadosa e detalhada com histórias pessoais e anedotas interessantes. Isso torna o livro acessível e envolvente para leitores de todos os níveis de conhecimento.

No geral, "Guerra em 140 Caracteres" é um livro altamente recomendado para quem deseja entender melhor como as mídias sociais estão mudando a natureza da guerra e do conflito. O livro é informativo, envolvente e oferece uma visão única sobre um tema importante e em constante evolução.

Além disso, o livro também aborda questões éticas e políticas importantes relacionadas ao uso de mídias sociais em contextos de guerra e conflito. O autor questiona se as empresas de tecnologia têm a responsabilidade de monitorar e regular o conteúdo que é compartilhado em suas plataformas, especialmente quando se trata de discurso de ódio e propaganda extremista.

Outro ponto interessante do livro é a maneira como o autor explora a relação entre as mídias sociais e a imprensa tradicional. Ele argumenta que, em muitos casos, as mídias sociais estão se tornando a principal fonte de notícias e informações sobre a guerra para muitas pessoas, o que tem um impacto significativo na forma como a guerra é percebida e compreendida.


Em resumo, "War in 140 Characters" é um livro altamente informativo e envolvente que oferece uma visão única sobre como as mídias sociais estão mudando a natureza da guerra e do conflito. O autor apresenta uma análise cuidadosa e equilibrada do assunto, combinada com histórias pessoais e anedotas interessantes. Se você está interessado em tecnologia, política ou assuntos militares, este livro é definitivamente uma leitura obrigatória.

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O Livro de Levítico: Um Guia para a Relação com Deus e Vida de Obediência

23.05.2023
Editado por Irineu Messias


Introdução

O livro de Levítico é uma parte essencial do Antigo Testamento, composto por 27 capítulos. Ele faz parte dos cinco livros da Lei, também conhecido como o Pentateuco. O objetivo principal do livro de Levítico é instruir o povo de Israel sobre como se relacionar com Deus e viver de acordo com seus mandamentos. Nele, encontramos uma extensa lista de leis e regulamentos que abrangem diversos aspectos da vida religiosa e social dos cuidados, desde a consideração a Deus até questões de higiene e alimentação.

Os satisfatórios como meio de aproximação a Deus


Ofertas para o perdão dos pecados. Os primeiros sete capítulos de Levítico descrevem os diferentes tipos de sacrifícios que deveriam ser oferecidos pelos recebidos como forma de obter o perdão dos pecados e se aproximar de Deus. Esses desejos incluíam animais como cordeiros, cabritos e bois, e cada um tinha um propósito específico relacionado à expiação dos pecados.

A importancia da pureza e impureza

Os capítulos seguintes de Levítico abordam as leis que tratam da pureza e impureza. Essas leis eram fundamentais para manter a santidade do povo de Israel e garantir que eles pudessem se aproximar de Deus de maneira apropriada. Entre as leis estão aquelas relacionadas à lepra e outras doenças contagiosas, que exigiam um processo de purificação antes que uma pessoa pudesse ser considerada pura novamente.

Outros temas considerados em Levítico

O Dia da Expiação. Um dos temas importantes em Levítico é o Dia da Expiação. Esse era um dia especial no calendário religioso dos observados em que o sumo sacerdote fazia um ritual de purificação do povo e do santuário. Esse ritual incluía o sacrifício de animais e a oferta de sangue como forma de expiação pelos pecados do povo.

Proibição do incesto e imoralidade sexual

Levítico também aborda a questão do incesto e outras formas de imoralidade sexual. Essas leis eram importantes para preservar a santidade do povo de Israel e evitar práticas que eram consideradas abomináveis ​​diante de Deus. O livro estabelece regras claras sobre os relacionamentos proibidos, incluindo relações entre parentes próximos e práticas como a prostituição.

Leis sobre o trabalho no sábado

Outra questão tratada em Levítico são as leis relacionadas ao trabalho no sábado. O livro estabelece que o sábado é um dia de descanso sagrado, e proíbe atividades comerciais e trabalhos braçais nesse dia. Essa lei tinha o propósito de permitir que o povo se dedicasse à adoração a Deus e ao descanso, reconhecendo a importância de separar um dia especial para o Senhor.

Levítico também descreve como festas religiosas celebradas pelo povo de Israel. Essas festas incluíam o Pessach (Páscoa), que comemorava a libertação do povo de Israel do Egito; o Shavuot (Pentecostes), que celebrava a colheita dos primeiros frutos; eo Sucot (Tabernáculos), que recordava a peregrinação no deserto e a protecção divina.

Além disso, Levítico aborda diversas outras questões, como o tratamento justo aos estrangeiros e aos pobres, o respeito aos pais e idosos, a justiça nos negócios, a trancar da bruxaria e a importância de se obedecer às leis de Deus.

Significado e aplicação hoje

Embora Levítico seja um livro que descreve leis e práticas antigas do povo de Israel, muitos dos princípios e valores presentes nele ainda são relevantes para nós hoje. Embora não estejamos mais sob a antiga aliança da Lei, os princípios de santidade, justiça, obedecendo a Deus e cuidado com os outros continuam sendo importantes em nossa relação com Deus e com as pessoas ao nosso redor.


Além disso, Levítico nos lembra da necessidade de um benefício para o perdão dos pecados. Embora os sofrimentos de animais não sejam mais necessários após o sofrimento de Jesus Cristo na cruz, a mensagem central de Levítico nos aponta para a necessidade de um Salvador e a importância de nos aproximarmos de Deus através do sacrifício de Jesus.

Portanto, embora Levítico possa parecer distante e cheio de leis familiares, ele nos ensina sobre a santidade de Deus, a necessidade de obedecer aos Seus mandamentos e a importância de um relacionamento genuíno com Ele. Podemos aprender lições valiosas sobre dedicação, justiça, pureza e compaixão através desse livro.

Em resumo, Levítico serve como um guia para a relação com Deus e uma vida de obediência, lembrando-nos da santidade de Deus, da necessidade de um Salvador e dos princípios eternos que moldam nossa vida de fé.
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A importância da Educação à Distância e sua contribuição no aumento da escolaridade no Ensino Superior

03.05.2023

Publicado por Irineu Messias

A Educação à Distância (EaD) tem se consolidado como uma importante ferramenta para a democratização do acesso ao Ensino Superior no Brasil. Com a expansão da internet e a popularização das tecnologias digitais, a modalidade tem ganhado cada vez mais espaço e se mostrado eficaz na promoção da educação e na formação de profissionais incluídos.

Uma das principais contribuições da EaD é o aumento da escolaridade da população brasileira. Com cursos mais acessíveis e flexíveis, a modalidade tem permitido que pessoas que antes não tinham condições de frequentar uma universidade presencial podem estudar e se qualificar para o mercado de trabalho. Isso é especialmente importante em um país como o Brasil, onde a desigualdade social é um dos principais entraves para o desenvolvimento.

Além disso, a EaD tem se mostrado uma alternativa viável para a formação de profissionais em áreas específicas, como a Educação, a Saúde e a Tecnologia da Informação. Com cursos mais direcionados e focados nas necessidades do mercado de trabalho, a modalidade tem contribuído para a formação de profissionais mais instruídos e preparados para enfrentar os desafios do mundo contemporâneo.

Outra vantagem da EaD é a flexibilidade de horários e a possibilidade de estudar de qualquer lugar do mundo. Isso permite que pessoas que trabalham ou têm outras atividades durante o dia possam conciliar os estudos com suas rotinas diárias, sem precisar abrir mão de suas responsabilidades profissionais e pessoais.

No entanto, é importante ressaltar que a EaD não substitui a educação presencial, mas sim complementa e amplia as possibilidades de formação. É fundamental que as instituições de ensino garantam a qualidade dos cursos oferecidos e que os alunos tenham acesso a recursos adequados para o aprendizado, como materiais didáticos de qualidade, tutores e suporte técnico.

Em resumo, a Educação à Distância tem se mostrado uma ferramenta importante para a promoção da educação e o aumento da escolaridade no Ensino Superior no Brasil. Com cursos mais acessíveis e flexíveis

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Entenda a NIP: O Instrumento da ANS para Resolver Conflitos entre Clientes e Planos de Saúde

​17.03.2025 A ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) desempenha um papel crucial na mediação de conflitos entre operadoras de saúde e ...