Intelectualismo – Pós-apostólico - Panteno

28.06.2023
Do blog UNIVERSO DA TEOLOGIA, 09.08.17


A necessidade de definir a fé de maneira a ser entendida por homens inteligentes.

Em 180 um filósofo e teólogo cristão nascido provavelmente na Sicília, no século II chamado Panteno funda uma escola “gnóstico cristão” em Alexandria.

Ele ensinava o cristianismo como a verdadeira filosofia, pois desejava entrar no universo dos pensamentos pagãos para mostrar a superioridade da fé católica (universal).

Por meio de suas explanações meticulosas e inspiradas, ele levou muitos pagãos para o cristianismo e consigo levou muitos cristãos para o paraíso teológico.

Panteno apresentou o evangelho nos moldes do pensamento grego e harmonizou filosofia e cristianismo (estoicismo, platonismo).

O cristianismo no início era considerado um ramo do judaísmo, e isso fez com que tivesse “certa tranquilidade”, sem perseguição, e logo depois ele foi associado também ao gnosticismo.

Panteno utiliza a filosofia como veículo para ensinar sobre o cristianismo e um de seus alunos foi Clemente.

Para Clemente a filosofia foi um mestre para os gregos, como a lei o foi para os hebreus, preparando caminho para aqueles que são aperfeiçoados por Cristo.

Conhecemos Clemente pelo que restou de seus trabalhos escritos.

Seus trabalhos mais relevantes formam uma possível trilogia Exortação dos pagãos, o Instrutor e Misselâneas que ele nunca finalizou.

Clemente o primeiro estudioso cristão era versado não apenas nas sagradas escrituras como também o conhecimento de seu tempo que inclui a filosofia grega e literatura clássica.

Ele viveu e ensinou como um filósofo, usando as formas e a linguagem dos gnósticos de seu tempo, seu objetivo não era vencer argumentos, mas conquistar homens para Jesus e guiá-los para salvação.

Era uma aventura arriscada, especialmente em Alexandria, onde a influência do gnosticismo valentiniano ainda pairava no ar.

A igreja tinha razão de temer a filosofia grega e a literatura pagã.

Clemente e Orígenes se mantiveram leais a mensagem essencial de Pedro e Paulo mesmo quando a apresentavam na forma de filosofia, pois os gnósticos ao lidar com o cristianismo deixaram o evangelho em pedaços.

Eles divergiam dos gnósticos em outro importante aspecto “o comportamento cristão” os hereges não estavam interessados no aperfeiçoamento do caráter.

Existia um conflito entre Clemente e os hereges gnósticos.

Os valentinianos rejeitaram a criação, sendo o produto de alguma divindade do mal, mas Clemente faz da criação um fato Central.

O ministério de Clemente, então representou um momento importante no progresso da doutrina cristã. Depois dele o pensamento grego uniu-se ao pensamento cristão. Por meio dos grandes santos e teólogos do então cristianismo do leste este vínculo estava assegurado. Sem isso a produção teológica cambaleante dos conselhos da Igreja primitiva teriam sido impossíveis.

No final do século III, a perseguição contra os cristãos em Alexandria, forçou Clemente a deixar a cidade, ele transferiu a direção de sua escola para um jovem de dezoito anos extremamente talentoso chamado Orígenes (185 a 254).

Orígenes foi habilidoso professor, grande mestre de Alexandria, sempre considerou a exposição das Escrituras sua principal atividade.

Estudantes viajaram de diversos lugares para adquirir um pouco de sabedoria com ele.

Para Orígenes Deus cria em nós um anseio incomparavelmente maior de conhecer os princípios, o método, os propósitos da criação. Esse desejo essa paixão sem dúvida foram colocados em nós por Deus, e da maneira que os olhos buscam a luz e nossos corpos anseiam por alimento, nossa mente é impressionada pelo desejo natural de conhecer a verdade de Deus e as causas daquilo que observamos.

Apenas o cristianismo detém esse conhecimento e Orígenes desejava ter acesso a toda verdade existentes no plano de salvação de Deus executado por Jesus Cristo.

Ele vinha de um lar cristão, seu pai Leônidas havia sido mais martirizado durante a mesma perseguição que fizera Clemente deixar Alexandria.

Gregório foi um dos alunos de Orígenes e ele era estudante de direito da Ásia Menor.

Orígenes utiliza a filosofia como meio para ensinar a verdade.

A verdadeira filosofia que para ele está focada na Palavra, que atrai irresistivelmente a todos com sua inexprimível beleza.

A filosofia de Orígenes era mais do que um corpo de ideias, era um modo de formação de caráter, nesse aspecto seu exemplo foi mais do que uma lição.

Ele nos estimulava disse Gregório, mas por seus atos do que pelas teorias que ensinava.

Orígenes sempre considerou a exposição das Escrituras sua atividade principal. Para levantar acuridade do Antigo Testamento produziu um vasto estudo sobre seis de suas versões intituladas Hexapla. Para ele por trás das Escrituras tem uma mensagem oculta (alegórica), “interpretação alegórica”, a bíblia pode ser entendida em três níveis:

Sentido literal

Aplicações morais para alma

Sentido alegórico ou espiritual se refere aos mistérios da fé cristã.

Para Orígenes toda a bíblia fala por si, ele tornou possível que cristãos mais cultos ou inteligentes acreditasse na bíblia, portanto, permanecessem cristãos. O que teria acontecido com cristianismo sem uma bíblia racionalmente interpretável para alimentar as mentes de orientar o desenvolvimento do pensamento cristão?

Ele salvou as escrituras para a igreja, e assim proteger a base histórica da fé cristã. Para ele o diabo poderia ser restaurados na comunhão com Deus e o inferno esvaziado.


Era um pensamento bem avançado para sua época, o erro dele foi transformar seu sonho em doutrina, pois para ele o amor de Deus triunfará sobre toda a rebelião pecaminosa.

Na perseguição de 254 pelo Imperador Décio, Orígenes foi alvo de um ataque quando estava sozinho, foi jogado na prisão acorrentado, as autoridades o deixaram o mais miserável possível enquanto preservaram sua vida em constante tormento e em 251 foi solto e morreu três anos mais tarde aos sessenta e nove anos tem Tarso.


A mente expansiva de Orígenes e a generosidade espiritual de Clemente incomodavam os cristãos ortodoxos. Clemente e Orígenes não fizeram tais alterações de fé, embora penetrasse no mundo espiritual de seus ouvintes estavam cientes do significado da salvação. Assim como Cristo tornou-se carne ao adotar a existência humana.

O que Clemente e Orígenes fizeram foi preservar o humanismo do cristianismo, eles tornaram possível a carreira de outros grandes líderes cristãos como Atanásio Gregório de Nissa e João Crisóstomo que os seguiram.

Demonstraram que o melhor da cultura clássica poderia ter lugar e futuro dentro da igreja.

Fonte Consultada:

História do Cristianismo Ao Alcance de Todos

Shelley. L. Bruce

Ed: Shedd Publicações

Pgs:87-97
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Fonte:https://universodateologia.com.br/intelectualismo-pos-apostolico/

A união na família, na Igreja e na sociedade: Importância e benefícios da cooperação entre esses três pilares fundamentais

12.06.2023
Editado por Irineu Messias


A união na família, na Igreja e na sociedade é um tema importante e relevante nos dias de hoje. A família é a base da sociedade e a Igreja é uma instituição que tem um papel fundamental na formação dos valores e princípios éticos que norteiam a convivência em sociedade. Quando essas instituições estão unidas, a sociedade como um todo é beneficiada.

A união na família é essencial para a formação de indivíduos saudáveis e felizes. Quando os membros da família estão unidos, há um sentimento de segurança e pertencimento que contribui para o desenvolvimento emocional e psicológico de cada um. Além disso, a união na família é fundamental para a transmissão de valores e princípios éticos que são importantes para a convivência em sociedade.

Da mesma forma, a união na Igreja é importante para a formação de indivíduos que contribuem positivamente para a sociedade. A Igreja tem um papel fundamental na formação dos valores e princípios éticos que norteiam a convivência em sociedade. Quando os membros da Igreja estão unidos em torno desses valores e princípios, eles se tornam agentes de mudança na sociedade, contribuindo para a construção de um mundo mais justo e solidário.

A União na Família

A união na família é um dos pilares mais importantes para a manutenção de uma sociedade saudável e equilibrada. Quando a família está unida, as pessoas se sentem mais seguras, amadas e valorizadas, o que reflete em um melhor convívio social.


Existem várias formas de manter a união na família, como por exemplo:
  • Comunicação: é essencial que os membros da família se comuniquem de forma clara e respeitosa, expressando seus sentimentos e opiniões sem julgamentos ou críticas desnecessárias.
  • Respeito: cada pessoa tem suas próprias características, gostos e opiniões, e é importante que todos se respeitem mutuamente, mesmo que não concordem com tudo.
  • Compartilhamento: é importante que os membros da família compartilhem suas experiências e momentos juntos, seja através de atividades em grupo, conversas ou refeições em família.
  • Apoio: quando um membro da família passa por um momento difícil, é essencial que os outros membros ofereçam apoio emocional e prático, ajudando a superar as dificuldades juntos.

Manter a união na família não é uma tarefa fácil, mas é essencial para garantir o bem-estar de todos os membros e, consequentemente, uma sociedade mais equilibrada e feliz.

A União na Igreja

A união na igreja é um aspecto fundamental para a vida cristã. A igreja é formada por pessoas que compartilham a mesma fé e buscam seguir os ensinamentos de Jesus Cristo. A união entre essas pessoas é essencial para que a igreja possa cumprir sua missão de levar a mensagem de amor e salvação a todos.

Importância da União na Igreja

A união na igreja é importante por várias razões. Em primeiro lugar, ela fortalece a comunidade cristã e cria um ambiente de amor, paz e harmonia. Quando os membros da igreja estão unidos, eles são capazes de enfrentar juntos os desafios da vida e apoiar uns aos outros em momentos de dificuldade.


Além disso, a união na igreja é essencial para o crescimento espiritual dos membros. Quando as pessoas se unem em torno da mesma fé, elas são capazes de aprender e crescer juntas, compartilhando experiências e conhecimentos. A união também permite que os membros da igreja se envolvam em atividades e projetos que beneficiam a comunidade, como ações sociais e evangelização.

Por fim, a união na igreja é importante para que a igreja possa cumprir sua missão de levar a mensagem de amor e salvação a todos. Quando os membros da igreja estão unidos, eles são mais eficazes em compartilhar a mensagem de Jesus Cristo com outras pessoas e em convidá-las para fazer parte da comunidade cristã.

Em resumo, a união na igreja é fundamental para a vida cristã e para o cumprimento da missão da igreja. Quando os membros da igreja estão unidos, eles são capazes de enfrentar juntos os desafios da vida, crescer espiritualmente e compartilhar a mensagem de amor e salvação com outras pessoas.

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Teologia Analítica: A Teologia em Diálogo com a Filosofia" de Thomas H. McCall", resenha

12.06.2023
Editado por Irineu Messias


"Teologia Analítica: A Teologia em Diálogo com a Filosofia", escrito por Thomas H. McCall, é uma obra notável que mergulha na interseção fascinante entre a teologia e a filosofia. Com uma abordagem rigorosa e perspicaz, McCall nos conduz através de um exame profundo dessa relação complexa, oferecendo insights valiosos e iluminadores.

Desde o início, fica evidente que o autor possui um domínio sólido tanto da teologia quanto da filosofia analítica. Ele estabelece uma base sólida ao esclarecer os termos-chave e os métodos usados nas duas disciplinas. Isso torna o livro acessível tanto para estudiosos e acadêmicos como para leitores interessados ​​em explorar a conexão entre essas áreas.

McCall apresenta uma série de diálogos teológicos e filosóficos que são cuidadosamente selecionados e analisados. Ele examina questões-chave, como a existência de Deus, o problema do mal, a natureza da fé e a relação entre a razão e a revelação. A abordagem analítica empregada pelo autor é clara e sistemática, permitindo que os argumentos sejam apresentados e avaliados de forma lógica e coerente.

O livro não se limita a uma única perspectiva teológica ou filosófica. McCall aborda diversas tradições e correntes de pensamento, apresentando uma ampla gama de vozes e opiniões. Isso enriquece a leitura, proporcionando ao leitor uma visão abrangente e equilibrada dos temas discutidos.

Um dos aspectos mais impressionantes do livro é a habilidade de McCall em traduzir conceitos complexos e abstratos em linguagem clara e compreensível. Ele evita jargões excessivamente técnicos e fornece exemplos concretos que ajudam o leitor a acompanhar e assimilar as ideias apresentadas. Essa clareza de exposição contribui para a acessibilidade geral do livro.

Além disso, o autor não se contenta em apenas explorar as questões teológicas e filosóficas de maneira isolada. Ele também examina como essas áreas podem se beneficiar mutuamente. McCall destaca a importância do diálogo interdisciplinar e mostra como a teologia e a filosofia podem se enriquecer e se aprimorar quando abordadas em conjunto.

Embora "Teologia Analítica: A Teologia em Diálogo com a Filosofia" seja um livro abrangente e aborde uma ampla gama de temas, sua leitura é prazerosa e envolvente. A escrita de McCall é clara, concisa e envolvente, mantendo o leitor interessado e motivado ao longo de todo o texto.

Em resumo, "Teologia Analítica: A Teologia em Diálogo com a Filosofia" é uma obra notável que oferece uma exploração profunda e estimulante da interseção entre a teologia e a filosofia. Com uma abordagem rigorosa, clareza de exposição e uma perspectiva equilibrada, Thomas H. McCall proporciona aos leitores uma oportunidade única de expandir seu entendimento dessas áreas complexas e importantes. Este livro é uma leitura essencial para estudantes, acadêmicos e qualquer pessoa interessada em mergulhar no rico diálogo entre a teologia e a filosofia.

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CHEIKH ANTA DIOP: A herança cultural africana

09.06.2023

Editado por Irineu Messias


Cheikh Anta Diop foi um historiador, antropólogo, filósofo e cientista político senegalês. Ele nasceu em 29 de dezembro de 1923 em Thieytou, no Senegal, e faleceu em 7 de fevereiro de 1986, em Dakar, capital do país.

Diop é amplamente reconhecido como um dos principais intelectuais africanos do século XX e uma figura importante nos estudos afrocentristas e pan-africanistas. Seu trabalho e pesquisa estavam centrados na reabilitação da história africana e na promoção da consciência e orgulho cultural entre os africanos.

Uma de suas contribuições mais significativa foi a defesa da ideia de que o antigo Egito, também conhecido como Kemet, tinha raízes africanas e negras. Ele argumentou que a civilização egípcia antiga era uma civilização africana, rejeitando a interpretação predominante que a não africana ou sem conexão com os povos negros. Seu trabalho, particularmente seu livro "Nations nègres et culture" (Nações Negras e Cultura), publicado em 1954, desafiou as concepções eurocêntricas da história e da cultura africana.

Além disso, Diop foi defensor da educação africana e fundou o Laboratório Radiocarbônico de Dakar, que foi o pioneiro na utilização da datação por radiocarbono para estudos arqueológicos na África. Ele também foi um dos fundadores do partido político senegalês, o Partido Democrático Senegalês.

Cheikh Anta Diop deixou um legado duradouro como um intelectual e ativista comprometido com a causa africana. Seu trabalho continua sendo uma influência importante para estudiosos e acadêmicos que buscam reescrever e reinterpretar a história africana a partir de uma perspectiva africana.

Além de suas contribuições para a reconstrução da história africana e a defesa da herança cultural africana, Cheikh Anta Diop também fez avanços importantes em outros campos acadêmicos. Ele explorou temas como a língua, a etnologia, a filosofia e a política, sempre com o objetivo de promover a aprendizagem e o desenvolvimento do continente africano.

Diop defende a necessidade de uma educação africana autônoma, que valorizasse a cultura e o conhecimento africanos. Ele acreditava que a verdadeira emancipação do continente viria por meio do empoderamento intelectual e da consciência cultural dos africanos. Diop fundou o Instituto Fundamental da África Negra (IFAN) na Universidade Cheikh Anta Diop, em Dakar, para promover a pesquisa e o estudo da cultura africana.

Seu trabalho também aborda questões relacionadas à política e ao pan-africanismo. Diop foi um defensor fervoroso da unidade e da solidariedade entre os povos africanos, buscando fortalecer os laços entre os países do continente e da diáspora africana. Ele participou ativamente do Movimento Negro Internacional e foi um dos organizadores da Primeira Conferência Mundial dos Povos Africanos, realizada em 1956, em Paris.

A influência de Cheikh Anta Diop ultrapassou as fronteiras do Senegal e do continente africano. Seus escritos e ideias tiveram impacto em todo o mundo, inspirando estudiosos e ativistas na luta pela justiça social, igualdade racial e emancipação intelectual.

Hoje, o legado de Cheikh Anta Diop continua vivo. Suas obras são estudadas em universidades ao redor do mundo e seu trabalho continua a inspirar gerações de africanos e afrodescendentes na busca por uma reafirmação da identidade e história africanas.

Cheikh Anta Diop também foi um defensor da afirmação da identidade africana e da superação do racismo e do colonialismo. Ele argumentava que o conhecimento histórico e científico era fundamental para combater a opressão e o subdesenvolvimento na África. Diop acreditava que a construção de uma consciência coletiva e um orgulho cultural fortaleceriam os povos africanos, permitindo-lhes enfrentar os desafios e moldar seu próprio destino.

Seu trabalho influenciou e inspirou muitos outros intelectuais e ativistas. Ele desafiou a narrativa eurocêntrica predominante e questionou as representações distorcidas da África e de sua história. Diop defende a importância de uma abordagem científica e rigorosa no estudo da história e da cultura africanas, baseada em evidências empíricas e pesquisa acadêmica contínua.

Além de suas contribuições acadêmicas, Diop também foi politicamente ativo. Ele participou do movimento pela independência do Senegal e foi um crítico das estruturas políticas e derrotou as impostas pelo colonialismo. Ele buscava a transformação social e a libertação dos povos africanos, lutando por uma governança justa, democrática e autônoma.

Embora tenha enfrentado críticas e resistência durante sua vida, Cheikh Anta Diop deixou um impacto duradouro no campo dos estudos africanos. Sua abordagem pioneira e sua dedicação à verdade histórica e à aprendizagem africana abriram caminho para uma nova geração de acadêmicos e ativistas comprometidos com a reafirmação da identidade e do conhecimento africanos.

Atualmente, o trabalho de Cheikh Anta Diop continua sendo relevante e influente para aqueles que buscam uma compreensão mais ampla da história e cultura africanas, e para aqueles que lutam por um mundo mais justo e inclusivo. Seu legado como um defensor apaixonado da herança africana e um intelectual comprometido ecoa até os dias atuais.

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Resenha: Teologia Analítica: A Teologia em Diálogo com a Filosofia

05.06.2023
Editado por Irineu Messias


O texto fala sobre o livro "Teologia Analítica: A Teologia em Diálogo com a Filosofia", escrito por Thomas H. McCall, que explora a relação entre a teologia e a filosofia usando a abordagem analítica como um instrumento para o diálogo entre essas disciplinas. A teologia analítica é um campo que ganhou destaque nas últimas décadas e envolve o uso de recursos da filosofia analítica para o estudo de questões teológicas. 

O autor argumenta que a filosofia analítica pode oferecer recursos valiosos para a teologia, permitindo um rigor conceitual e lógico no estudo de questões teológicas. Ao mesmo tempo, a teologia também tem muito a contribuir para a filosofia, trazendo uma perspectiva única sobre a natureza de Deus, a moralidade e outros temas fundamentais.

O livro é considerado uma obra relevante e explicada que oferece uma visão valiosa sobre a interação entre teologia e filosofia. O autor apresenta ideias de forma clara e acessível, destacando as contribuições mútuas dessas disciplinas. No entanto, é importante notar que o livro assume algum conhecimento prévio de teologia e filosofia, o que pode tornar alguns trechos mais desafiadores para leitores sem uma base sólida nessas disciplinas.

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