04.12.2023
Postado por Irineu Messias
Aporofobia: uma doença brasileira. 11.05.23. Folha/uol |
A aporofobia é uma forma de preconceito e discriminação contra pessoas pobres. Ela pode se manifestar de diversas formas, como através de estereótipos, estigmas, violência física ou simbólica.
No Brasil, a aporofobia é um fenômeno social que precisa ser combatido. Segundo um estudo realizado pelo Instituto Locomotiva, 59% dos brasileiros acreditam que pessoas pobres são preguiçosas e 39% acreditam que elas são criminosas.
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Esses estereótipos contribuem para a marginalização e a exclusão social das pessoas pobres. Elas são frequentemente vistas como inferiores e indesejadas, o que pode dificultar seu acesso a oportunidades de educação, emprego e saúde.
A aporofobia também pode ter consequências psicológicas negativas para as pessoas pobres. Ela pode levar ao sentimento de vergonha, isolamento e baixa autoestima.
Autores que escreveram sobre a aporofóbia
Alguns autores que escreveram sobre a aporofóbia são:
- Adela Cortina: filósofa espanhola que define a aporofóbia como "o medo ou ódio do pobre".
- Pierre Bourdieu: sociólogo francês que analisa a aporofóbia como uma forma de violência simbólica.
- Ruth Wilson Gilmore: socióloga norte-americana que discute a aporofóbia como uma forma de racismo.
Como combater a aporofóbia
O combate à aporofóbia requer um esforço conjunto da sociedade civil, do governo e das instituições educacionais. Algumas medidas que podem ser tomadas para combater a aporofóbia incluem:
- Educação: é importante promover a conscientização sobre a aporofóbia e seus efeitos negativos.
- Legislação: é preciso criar leis que protejam as pessoas pobres de discriminação e violência.
- Políticas públicas: é preciso implementar políticas públicas que promovam a inclusão social das pessoas pobres.
O combate à aporofóbia é essencial para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.
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