O racismo racial provocado pelo reconhecimento facial da população negra brasileira

14.04.2023

Editado por Irineu Messias

A tecnologia de reconhecimento facial está sendo cada vez mais utilizada no Brasil, mas tem levado ao aumento do racismo racial contra a população negra. Com o reconhecimento facial, a polícia visa desproporcionalmente os negros ao responder a crimes ou suspeitas de atividades criminosas. Essa forma de racismo estrutural impulsiona o preconceito racial e leva à discriminação na vida social e profissional dos negros.

Além disso, isso pode ser visto como uma questão que afeta os direitos civis, os direitos humanos e as oportunidades no Brasil. As consequências da discriminação vão além das perdas econômicas - elas também podem ter implicações psicológicas duradouras nos indivíduos submetidos a esse tipo de racismo. Para evitar que essa tendência se agrave ainda mais, devemos criar medidas políticas concretas que sejam adequadamente aplicadas para proteger os direitos da população negra brasileira.


As pressões raciais sobre a população negra do Brasil são um problema antigo, com a tecnologia de reconhecimento facial apenas agravando-o. Isso levou a um racismo estrutural, que envolve a polícia usando perfis raciais para destacar, acusar e punir a população negra por crimes que podem ou não cometer.

A tecnologia de reconhecimento racial pode causar sérios problemas de preconceito social, pois os negros são visados ou acusados de taxas de criminalidade mais altas do que outros grupos raciais, o que empurra ainda mais os negros para uma insegurança econômica e desigualdade ainda maiores. Além disso, as pessoas agora temem por suas vidas toda vez que saem de casa devido a possíveis acusações falsas dessas tecnologias de reconhecimento facial preconceituosas.

No geral, a tecnologia de reconhecimento facial se tornou uma ferramenta de discriminação contra a população negra brasileira e precisa de mais atenção de todos os níveis da sociedade para acabar com essa injustiça.


O racismo racial causado pelo reconhecimento facial no Brasil está profundamente enraizado em sua estrutura social. O racismo contra a população negra é frequentemente alimentado pela noção de que os negros são mais propensos a cometer crimes do que qualquer outra raça e suas questões sociológicas são amplamente negligenciadas. Isso resultou em uma força policial que visa e investiga desproporcionalmente os negros para uma variedade de atividades. Além disso, o viés presente na tecnologia de reconhecimento facial reforça ainda mais o preconceito enfrentado pelos negros, pois eles estão sendo monitorados em uma escala muito maior do que qualquer outra raça. O racismo estrutural ocorre quando as instituições sociais, incluindo saúde, educação e emprego, tornam-se inacessíveis para os membros dessa população. Os efeitos de longo prazo dessa opressão serão devastadores se não forem tratados rapidamente, pois podem levar a mais discriminação, preconceito e disparidades socioeconômicas que só servem para aprofundar a desigualdade racial.
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