Entenda a NIP: O Instrumento da ANS para Resolver Conflitos entre Clientes e Planos de Saúde

​17.03.2025


A ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) desempenha um papel crucial na mediação de conflitos entre operadoras de saúde e beneficiários. Um dos principais instrumentos utilizados para essa mediação é a NIP, que oferece uma oportunidade para que as operadoras resolvam possíveis conflitos de forma administrativa e consensual.

O que é a NIP na ANS?

A NIP, sigla para Notificação de Intermediação Preliminar, foi criada pela ANS para facilitar a resolução de atritos entre beneficiários de planos de saúde e as operadoras que os oferecem, incluindo administradoras de benefícios. O termo “preliminar” indica que as partes têm a chance de resolver a questão de forma consensual antes que um processo administrativo formal seja iniciado.

Esse mecanismo permite que a ANS não apenas regule o setor, mas também monitore a relação entre operadoras e clientes.

Como Funciona a NIP?

Quando uma reclamação é registrada, a ANS gera automaticamente uma NIP e notifica a operadora de saúde, que deve responder em até 10 dias úteis pelo portal da agência. Após a resposta, o consumidor tem mais 10 dias úteis para se manifestar.

O que Acontece Após a NIP?

A ANS acompanha a situação para verificar se o problema foi resolvido dentro do prazo estipulado. Se o reclamante confirmar a solução ou não responder, a NIP é considerada inativa. No entanto, a NIP é classificada como não resolvida se a operadora não responder, se houver indícios de infração ou se o beneficiário afirmar que a questão persiste. Nesses casos, a reclamação é convertida em um processo administrativo, onde um fiscal da ANS analisará as informações de ambas as partes.

Tipos de NIPs

A ANS categoriza as NIPs em duas modalidades:

  1. NIP Assistencial: Relacionada a questões de cobertura assistencial, como problemas no cumprimento do rol de procedimentos e carências.
  2. NIP Não Assistencial: Envolve questões que não estão diretamente ligadas à cobertura assistencial, como reclamações sobre contratos, mensalidades e reajustes.

Quando Utilizar uma NIP?

A NIP é uma ferramenta valiosa quando não há acordo entre beneficiários e operadoras de saúde. Se as partes conseguem resolver a situação de forma amigável, a NIP não é necessária. Por isso, é fundamental escolher um plano de saúde que priorize o atendimento ao consumidor. Afinal, mais do que apenas um serviço, aqui você tem sua saúde devidamente cuidada.

Conclusão

Em suma, a NIP (Notificação de Intermediação Preliminar) é um instrumento essencial da ANS para promover a resolução de conflitos entre beneficiários e operadoras de saúde. Ao permitir que as partes busquem um acordo de forma consensual antes da formalização de um processo administrativo, a NIP não apenas facilita a comunicação, mas também contribui para um ambiente mais saudável e transparente no setor de saúde suplementar.


A utilização eficaz desse mecanismo pode resultar em soluções mais rápidas e satisfatórias para ambas as partes, reforçando a importância de um atendimento ao consumidor de qualidade. Portanto, ao escolher um plano de saúde, é fundamental considerar a capacidade da operadora em oferecer suporte e resolver conflitos, garantindo assim que a saúde dos beneficiários seja sempre prioridade.


Saiba Mais:


Agência Nacional de Saúde Suplementar(ANS): NIP – Notificação de Intermediação Preliminar(PDF)


Análise das Alterações Normativas na Notificação de Intermediação Preliminar (NIP) e suas Implicações para as Operadoras de Planos Privados de Assistência à Saúde


O que é NIP? Entenda sua função na ANS


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Schumpeter: desenvolvimento por meio da inovação

10.03.2025
Do portal VIA, da Universidade Federal de Santa Catarina, 20.03.2019


Joseph Schumpeter é conhecido por suas contribuições teóricas para a ciência econômica contemporânea. Por mencionar em seus trabalhos a inovação como meio para alcançar o desenvolvimento econômico (descrito como alteração do estado de equilíbrio econômico), o autor é também amplamente citado quando o assunto é inovação e empreendedorismo.

Contexto histórico

Joseph Alois Schumpeter foi um dos mais importantes economistas do início do século XX. Nascido em 1883 no Império Austro-Húngaro, ingressou na faculdade de direito na Universidade de Viena em 1901. Após isso, começou a lecionar antropologia na universidade de Czernovitz (onde hoje é a Ucrânia) até 1911, quando se mudou para Graz e permaneceu durante toda a Primeira Guerra Mundial Em 1919 assumiu o cargo de ministro das finanças da República Austríaca, onde permaneceu por pouco tempo. Em seguida, tornou-se presidente de um banco privado, o Bidermann Bank, que veio a falir em 1924. Assim, essa desastrosa passagem pelo setor privado custou a Schumpeter toda sua fortuna. Posteriormente, voltou a lecionar em Bonn, na Alemanha, entre 1925 e 1932.

Com o fortalecimento do nazismo, Joseph Schumpeter decide deixar a Europa, transferindo-se em 1932 para os Estados Unidos. Assim, naquele mesmo ano, assumiu a docência na universidade de Harvard, em Cambridge, estado de Massachusetts. Em 1933 ele fundou a Sociedade Econométrica, encorajando uma série de economistas matemáticos – apesar de Schumpeter não ser matemático, ele defendia a existência da integração entre a matemática e a sociologia para melhor entendimento das teorias econômicas. Joseph permaneceu como cidadão de Cambridge até o dia de sua morte em janeiro de 1950.

Contribuições teóricas para inovação

Schumpeter em suas obras descreve que as inovações são fatores preponderantes para a alteração no estado de equilíbrio de uma economia. Assim, é descrito que uma inovação não necessariamente deve ser radical, podendo ser apenas alteração nos arranjos comerciais. Toda introdução de inovação no sistema econômico é chamado por Schumpeter de “ato empreendedor”: uma nova matéria-prima, uma introdução de um novo produto no mercado, um novo modo de produção, um novo modo de comercialização de bens e serviços ou até uma quebra de monopólio. Assim, essas são ações realizadas pelo “empresário empreendedor”, visando a obtenção de “lucros extraordinários”. O chamado lucro extraordinário é o que o autor descreve não como a simples remuneração sobre o capital investido, mas o rendimento acima da média do mercado.

Condições para inovação

O autor descreve três condições a serem cumpridas para a inovação:

Em determinado período temporal, deverão existir possibilidades mais distintas ou vantajosas do ponto de vista econômico do privado. Seja na indústria como um todo ou em algum de seus segmentos.

Que exista acesso limitado a essas possibilidades. Essas limitações podem estar associadas a qualificações pessoais necessárias ou fatores externos.

A situação econômica deve permitir cálculo de custos e planejamento confiável. Assim, a situação apresentada deverá demonstrar uma situação de equilíbrio econômico.

Além disso, Schumpeter enaltecia reiteradamente os empreendedores como os pivôs do sistema econômico. Pois são eles os agentes da inovação e da “destruição criativa”. A destruição criativa é um conceito no qual o autor descrevia uma mudança no perfil econômico, onde os empreendimentos inovadores destruíam empresas e modelos de negócios antigos e ultrapassados.

Em 1992, os economistas Phillipe Aghion e Peter Howitt publicaram um artigo chamado A Model of Growth Through Creative Destruction (Um modelo de crescimento através da destruição criativa, em tradução livre). Assim, partindo das ideias de Joseph Schumpeter, formularam uma versão formal da teoria da destruição criativa. Descrevendo uma forma de competição por meio de inovações que permitiriam ao empreendedor o estabelecimento de monopólio em detrimento do monopólio anterior estabelecido no setor específico.

Obras selecionadas

Entre as obras mais famosas do autor, estão:

A natureza e a essência da economia política (1908)
Teoria do desenvolvimento econômico (1911)
Ciclos econômicos (1939)
História da análise econômica (1954, publicação póstuma)
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Fonte:https://via.ufsc.br/schumpeter-inovacao/

Resenha :“O PAPEL DAS MÍDIAS SOCIAIS NO COMPORTAMENTO DOS EVANGÉLICOS BRASILEIROS: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA”

 07.03.2024

Postado por pastor Irineu Messias


A seguir, apresenta-se uma resenha acerca do documento O PAPEL DAS MÍDIAS SOCIAIS NO COMPORTAMENTO DOS EVANGÉLICOS BRASILEIROS: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA”, que se propõe a analisar a interseção entre as tecnologias digitais e as práticas religiosas no contexto evangélico brasileiro.

Contextualização e Objetivos

O estudo parte do reconhecimento do crescente impacto das mídias sociais na sociedade contemporânea e, especificamente, na forma como a religião é vivenciada e comunicada. O principal objetivo do trabalho é investigar de que forma as plataformas digitais transformam a prática dos evangélicos, contribuindo para a construção ou fragmentação da identidade religiosa e alterando as dinâmicas de comunicação entre líderes e fiéis. Ao abordar estes temas, o artigo se mostra atual e relevante, considerando os desafios da era digital, como a disseminação de fake news e a superficialização dos discursos religiosos.

Metodologia e Abordagem

A metodologia adotada consiste em uma revisão bibliográfica sistemática, na qual os autores selecionaram fontes recentes e relevantes para compor um panorama crítico sobre as transformações na prática religiosa mediada pelas mídias sociais. Essa abordagem qualitativa permite identificar padrões, tendências e lacunas na literatura, ressaltando, por exemplo, tanto os benefícios proporcionados pelo acesso facilitado à informação quanto os riscos associados à desinformação e à fragmentação comunitária.

1. Relevância do Tema: 

O documento aborda um assunto de extrema importância no contexto atual, pois as mídias sociais modificam a forma como a fé é praticada, ampliando o acesso à mensagem religiosa, mas também introduzindo desafios relacionados à autenticidade e à coesão comunitária. A discussão acerca da disseminação de fake news, em particular, é um alerta imprescindível para que líderes e teólogos repensem as estratégias de comunicação digital.

2. Análise Crítica e Reflexiva: 

A revisão bibliográfica apresenta uma análise reflexiva sobre a dualidade das mídias sociais – por um lado, possibilitam a democratização do acesso à informação e a formação de comunidades virtuais; por outro, podem gerar uma “religiosidade performática” e facilitar a propagação de conteúdos imprecisos que atentam contra os valores bíblicos e a tradicional autoridade religiosa.

3. Contribuição para o Debate Interno:  

O trabalho funciona como uma ferramenta que pode estimular uma reavaliação entre líderes evangélicos e teólogos, incentivando-os a adotar práticas digitais mais críticas e a implementar mecanismos de verificação de informações. Esse debate é fundamental para resguardar os valores religiosos e garantir uma prática de fé mais autêntica e conectada com os princípios éticos e doutrinários do evangelho.

A resenha evidencia que o documento “O PAPEL DAS MÍDIAS SOCIAIS NO COMPORTAMENTO DOS EVANGÉLICOS BRASILEIROS” é uma contribuição valiosa para o debate sobre a relação entre tecnologia e religiosidade no Brasil. Ao identificar tanto os benefícios quanto os desafios inerentes ao uso das mídias sociais – com ênfase especial na problemática das fake news e na redefinição da autoridade religiosa – o estudo serve como um chamado à conscientização e à reflexão crítica entre os líderes evangélicos. Assim, ele pode funcionar como um ponto de partida para a reformulação de estratégias de comunicação e o fortalecimento dos valores bíblicos em um ambiente cada vez mais digitalizado.

*Este artigo científico, “O PAPEL DAS MÍDIAS SOCIAIS NO COMPORTAMENTO DOS EVANGÉLICOS BRASILEIROS” foi elaborado pelo pastor Irineu Messias, como um Trabalho de Conclusão do curso de Pós-Graduação em Filosofia, Sociologia e Ciências Sociais, pela Faculdade Prisma. O autor também é formado em Filosofia(Licenciatura), pela Faculdade IBRA.

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O que são as soft skills e por que elas são tão procuradas no mercado trabalho?

 ​07.03.2025

Do site DIÁRIO DO COMÉRCIO, 01.03.25

Por Carolina Carvalho 


Um termo que ganhou popularidade no mercado de trabalho nos últimos anos é “soft skills”. Nos últimos cinco anos, as pesquisas pelo termo duplicaram, de acordo com o Google Trends. Em tradução literal, seria algo como “habilidades suaves”. “Soft skills” são habilidades comportamentais de um funcionário em relação ao trabalho e os seus colegas.

Ou seja: não são habilidades que você (necessariamente) aprende com um curso ou uma faculdade. Elas estão relacionadas à forma como você se comporta perante o seu trabalho e perante à sua equipe.

“Contudo, apesar da importância das soft skills, elas são difíceis de serem mensuradas e desenvolvidas, pois são competências subjetivas, portanto, estão intimamente relacionadas à personalidade e outros fatores emocionais construídos ao longo da vida do indivíduo”, explica o Gupy.

Exemplos de soft skills

Segundo um estudo do site de recrutamento CareerBuilde, essas são as dez soft skills mais procuradas pelo mercado de trabalho:

  1. Princípios éticos;
  2. Confiança;
  3. Atitude positiva;
  4. Motivação;
  5. Trabalho em equipe;
  6. Organização e gestão do tempo;
  7. Capacidade de trabalhar sob pressão;
  8. Comunicação;
  9. Flexibilidade;
  10. Segurança.
Por que elas são tão procuradas?

Segundo o estudo de recrutamento da CareerBuilder, 77% das empresas acreditam que habilidades sociais são tão importantes quanto as técnicas no dia a dia de trabalho. “As soft skills básicas tornaram-se ainda mais importantes devido ao aumento do trabalho remoto e autônomo e estão crescendo em importância em todos os setores, níveis e ambientes de trabalho”, explicou Rohan Rajiv, diretor de gerenciamento de produtos do Linkedin à Forbes.

Quanto melhores as soft skills de um profissional, melhor ele consegue lidar com as dificuldades psicológicas e ambientais do trabalho, ajudando a criar um ambiente mais positivo e produtivo para todos. Além disso, elas não são específicas de nenhuma área ou profissão. Profissionais de qualquer área ou campo de atuação pode desenvolvê-las, ajudando a melhorar o ambiente de trabalho.

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Fonte:https://diariodocomercio.com.br/mix/o-que-sao-as-soft-skills-e-por-que-elas-sao-tao-procuradas-no-mercado-trabalho/

Entenda a NIP: O Instrumento da ANS para Resolver Conflitos entre Clientes e Planos de Saúde

​17.03.2025 A ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) desempenha um papel crucial na mediação de conflitos entre operadoras de saúde e ...